Antes de se montar um aquário tem de se têr em mente o tipo de peixe que se pretende colocar.
Pois cada tipo de peixe tem as suas particularidades e necessidades, principalmente no que diz respeito ao ecossistema em que se vai inserir e ao tamanho do aquário a adquiri.
Existem peixes, cujo o habitat é essencialmente rocha, ou areão, ou amazónico ou mesmo pantanoso. Estes peixes também tém de ser considerados relativamente aos companheiros de aquário e até do tipo de plantas a usar.
Após a escolha dos nossos habitantes, podemos passar ao passo seguinte, o equipamento.
2. Equipamento
O equipamento é composto essencialmente por 3 componentes:
a) Térmostato
Tem por função básica manter a temperatura constante do aquário. Esta pode variar conforme a espécie de peixes e plantas, mas normalmente deve ser mantida nos 28ºC.
Atenção – Desligar da corrente antes de retirar da água.
b) Filtro
Tem por função básica filtrar e oxigenar a água do aquário, devendo ser mantido regularmente por forma a limpar os residuos que ficam retidos no seu sistema.
ou
Dependendo dos filtros, alguns funcionam por resinas, onde existe cerâmica, carvão activado e esponja. Estes, a esponja ou lã, tem de ser verificada e mudada quando suja. E o carvão activado tem de ser mudade de 6 em 6 meses.
c ) Luz
Tem por função simular a luz solar da natureza, devendo a sua intensidade corresponder ás necessidades dos peixes e das plantas. Normalmente devemos respeitar o periodo de 8 h.
Podemos adiconar, conforme as necessidades equipamento para CO2, que adiciona alimento ás plantas, bombas de circulação ou mesmo pedras/cortinas difusoras que adicionam oxigenação à água.
3. Substrato
Agora que temos o nosso aquário escolhido e o equipamento básico, temos de escolher o substrato, isto é, o que vai ser a base ou fundo do nosso aquário. Existe vários, que podem ser:
a) Areão de coral para ecossistemas mais alcalinos, como por exemplo, tipo Lago Malawi
b) Areia, para peixes tipicamente de rios arenosos
c) Fertilizante ou base plantas, para plantados que necessitem de um substrato particular para as plantas enraizarem
d) Apenas areão, que pode ser, grosso, médio, fino, dependendo dos peixes e ecossistema que se pretende montar.
4. Montagem
Finalmente a montagem !
Primeiro tem de se passar tudo por água corrente, tendo principal importância o substrato, para que ao montar a água não fique turva.
Atenção – Nunca, mas nunca, usar detergentes ou qualquer produto que não esteja explicitamente indicado para aquariofilia.
De seguida coloca-se o aquário no local escolhido, não colocar directamente ao pé de uma janela.
Coloca-se o substrato, termóstato, filtro e a iluminação (só depois de se encher de água é que se liga à electricidade).
Depois enche-se e liga-se todo o equipamento.
O Aquário deve ficar a ciclar durante 15 dias, monotorizando a temperatura. Nestes 15 dias pode-se ir escolhendo a decoração, como rochas, ou outras decorações próprias para aquários de água doce.
5. Plantas
Quando passaram os nossos 15 dias, onde temos os filtros a funcionar bem e a temperatura estabelizada, é altura de adicionarmos, as primeiras plantas.
Nesta altura teremos que têr em atenção a sua localização, luz e fertilizantes.
Devemos ter em consideração que as plantas também são seres vivos com necessidades próprias que devem ser respeitadas.
http://www.tropica.com/default.asp
Entre este passo e os peixes, devemos deixar passar 3 dias, para que as plantas recuperem da transplatação.
6. Peixes
Finalmente chegamos aos nossos peixitos.
Antes de escolhermos os peixes nas lojas devemos ter em consideração as seguintes regras básicas:
a) Companheiros e habitat do nosso aquário
b) Características dos peixes (ex. Tamanho que atinge)
c) Há quanto tempo se encontram na loja (ideal 15 dias)
d) Aquário da loja, se encontra limpo e com bom aspecto.
e) Aspecto das barbatanas e da pele.
f) Se existem companheiros doentes ou com aspecto duvidoso.
g) Características da água da loja.
Após a aquisição do peixe temos de proceder à habituação. Isto é importante para que não haja um choque e consequentemente a sua morte.
Assim deve-se deixar dentro de um saco dentro do aquário, 5 m, para que se habitue à temperatura, e após esse tempo deve-se adicionar a água do aquário à do saco e deixar mais 5 m.
Agora podemos libertá-los.
No primeiro dia é normal que não se alimentem ou se escondam. Deve ser respeitado, pois o stress é bastante intenso e pode, inclusiver, provocar doenças ou matar os peixes.
7. Alimentação
Tanto os peixes como as plantas precisam de uma alimentação. Ás plantas, basta adicionar fertilizante de 15 em 15 dias e fazer trocas semanais de 10% da água.
Os peixes, podem ser alimentados de flocos, comida congelada e comida viva.
Deve-se procurar providenciar aos peixes uma alimentação variada, pois só assim podem têr as suas necessidades satisfeitas e terem uma vida longa e saudável.
8. Manutenção
Agora que temos o nosso pequeno ecossistema montado e a funcionar devemos ter em atenção ás seguintes regras de manutenção:
a) Quando alimentamos os peixes devemos verificar se eles comem a comida toda e se não ficam restos no fundo do aquário.
b) Verificar se o equipamento está a funcionar correctamente
c) Observar os nossos peixitos a vêr se encontramos indicios de má saúde.
d) Trocar 10% da água semenalmente
e) Deitar fertilizante para as plantas de 15 em 15 dias
f) Se o filtro fôr de esponja ou tiver lã, verificar o seu estado e lavá-lo ou trocar.
g) Se fôr um filtro de carvão activado, trocar de 6 em 6 meses.
9. Doenças
Tal como nós humanos, os peixes estão sujeitos a doenças, muitas vezes transmitidas aquando na introdução de novos peixes, ou quando nós próprios introduzimos as mãos no aquário.
Para detectarmos estas doenças a observação é essencial, onde a alteração das barbatanas, falta de apetite, alteração na coloração, alteração na pele, ... são alguns dos sintomas que podemos detectar nos nossos pequenos amigos.
Estas doenças são por vezes tratáveis, apesar de nem sempre o sucesso ser garantido.
Vivíparos
Descrição
Os vivíparos são peixes que não colocam ovos, mas dão à luz bébés que são peixes miniatura.
São peixes relativamente fáceis de reproduzir e manter, sendo um pouco exigentes quanto ás condições da água.
Geralmente basta um aquário bem plantado, temperatura entre os 25º-28º, dieta equilibrada e uma mudança parcial (10%) de água semanalmente, para manter estes peixes saudáveis e durante um período longo de tempo.
O grande atractivo deste tipo de peixes é a sua coloração (amarelo, azul, vermelho, laranja, branco, preto, ...) e facilidade de reprodução.
Alimentação
Não são peixes exigentes, mas há que ter o cuidado de lhes oferecer uma dieta equilibrada.
Esta dieta pode ser constituida por flocos, artémia, larva de mosquito, Vermes de Grindal, Enquitréas e Dáfnias.
Reprodução
Os vivíparos são os peixes mais fáceis de reproduzir e normalmente basta têr um macho e várias fêmeas para termos jovens peixes a nadar no aquário.
Mas devido a esta facilidade de reprodução, os pais não têm qualquer cuidado paternal com as suas crias, sendo, por isso, necessário tomar certos cuidados para termos alguns sobreviventes.
Existe, essencialmente, dois métodos para termos uma taxa maior de sobrevivência das crias:
1º) Maternidades: Consiste na colocação de um suporte à parte (vende-se em qualquer loja da especialidade), onde a fêmea grávida é colocada até parir.
Pessoalmente, não temos uma boa opinião sobre este método, pois uma grande percentagem das vezes, as fêmeas deixam-se morrer ou dão à luz antes do tempo, devido ao stress de estarem confinadas a um lugar mais pequeno e fora do seu ambiente.
2º) Esconderijos: Consiste em plantar o aquário e colocar rochas e outra decoração, por forma a criar esconderijos para as crias.
Este método é por nós utilizado, não só por fornecer um ambiente livre de stress e mais natural, mas porque parece reduzir consideravelmente a mortalidade das mães. O revés reside na diminuição consideravel da taxa de sobrevivência das crias.
As fêmeas dos vivíparos são facilmente distintas dos machos, devido ás suas barrigas mais pronunciadas (principalmente quando estão grávidas) e quando estão prontas a parir destingue-se a mancha negra no fundo da barriga, que são os olhos dos bébés.
Doenças
Más condições da água são as principais razões para a causa de stress nestes peixes e por sua vez a criação de condições ideais para a formação de doenças.
Segue em baixo uma descrição breve das doenças mais comuns nos vivíparos:
Columnaris (Fungos da Boca)
Sintoma: Fungos brancos à volta da boca, que pode por vezes, aparecer no corpo e barbatanas do peixe.
Tratamento: Normalmente é causada pelo stress do transporte ou más condições da água do aquário. Para tratar, usar medicamentos anti-bacterianos.
Wasting Disease
Sintoma: Encolhimento da barriga, perda de peso, empatia e barbatanas encolhidas.
Tratamento: Flagyl ou desparasitante interno.
Ictio
Sintoma: Manchas brancas pequenas que provocam comichão.
Tratamento: Elevar temperatura do aquário e utilizar tratamento anti-fungos. Existe no mercado medicamentos que referem o tratamento contra esta doença
Veludo
Sintoma: Comichão, letargia, perda de apetite e peso, respiração ofegante, barbatanas encostadas ao corpo e veludo branco ou amarelado na pele.
Tratamento: Elevar temperatura do aquário, reduzir iluminação e utilizar sulfato de cobre. Existe no mercado medicamentos que referem o tratamento contra esta doença
1 comment:
La dieta fue presentado por primera vez por el Dr. Jakubowicz de Virginia Commonwealth University. Ella ha estado recomendando la dieta durante más de 15 años, pero sólo recientemente ha ganado el reconocimiento de la dieta en todo el mundo. la nueva dieta alcalina
Post a Comment